“Desejo apenas que tenhamos bom senso. E não pensem que é pouco. É justamente o bom senso que muitas vezes nos falta nos momentos de adversidade, e que se esconde quando nos esquecemos de ter fé. É bom senso que nos falta quando nos afastamos de quem nos ama, e quando nos deixamos dominar pela raiva, pelo medo ou pelo ressentimento.
Também é o tal do bom senso que nos faz progredir em paz. É ele que nos tranquiliza o coração, nos guia pelo melhor caminho e impede os nossos erros – ou pelo menos evita que os erros sejam grandes demais para serem corrigidos. O bom senso é o único meio eficaz (cientificamente comprovado) para se trabalhar em equipe, e também permite que reconheçamos o que é importante para nossas vidas.
Por tudo isso, desejo a todos nós apenas bom senso. Todo o resto vem junto no pacote.
Quanto às agruras pelas quais passamos, vou fazer um esforço e agradecer. Agradecer por tudo ter sido tão difícil e desafiador, e por ter revelado tanto sobre tanta gente. É nos anos difíceis que nos tornamos fortes, e é enfrentando desafios que aprendemos a nos preservar. Foram momentos de grande aprendizado, e certamente inesquecíveis por seu poder transformador, em muitos aspectos.
Agradeço por ter tido a chance de reconhecer amigos em pessoas que eu nem imaginava, e por conseguir transformar minha família na coisa mais importante da minha vida – já tinha passado da hora.
E agradeço, mais que tudo, por ter minha família comigo, seja pelo tempo que tivermos juntos. Que Deus abençoe a cada um de vocês.”
*texto resgatado de uma mensagem de fim de ano, escrita há algum tempo, e que nos difíceis dias de hoje me parece ainda mais pertinente.