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O que são Cuidados Paliativos

Cuidados paliativos são as abordagens ou tratamentos que melhoram a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares quando se vêem diante de uma doença que ameaça sua vida, ou a comprometa de alguma forma. O alívio do sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia e pela manutenção de uma vida ativa enquanto ela durar são alguns dos princípios dos Cuidados Paliativos que, finalmente, começam a ser reconhecidos em todas as esferas da sociedade brasileira. Para tanto, é necessário abordar o paciente em todas as esferas que fazem parte dele: física, social, emocional e espiritual.

O tratamento em Cuidados Paliativos deve reunir as habilidades de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença, e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares.
Para este trabalho ser realizado é necessário uma equipe mínima, composta por: um médico, uma enfermeira, uma psicóloga, uma assistente social e pelo menos um profissional da área da reabilitação (a ser definido conforme a necessidade do paciente). Todos, é claro, devidamente treinados na filosofia e prática da paliação.

Portanto, “paliativo” está longe de significar “gambiarra”, como muitos pensam. Também não tem nada a ver com “tratamento que não serve para nada”. Pelo contrário, quem faz Cuidados Paliativos tem que saber muito bem o que está fazendo, pois lida com pessoas já muito fragilizadas e debilitadas, que não merecem perder seu tempo com procedimentos inúteis ou até dolorosos. Paliar significa aliviar, apoiar, esclarecer, confiar. Significa aceitar o outro da forma como ele é, compreendendo suas limitações e necessidades. Cuidar, em seu mais amplo e belo sentido.

Equipe - 2013

8 comentários sobre “O que são Cuidados Paliativos

  1. Viver bem para morrer bem.

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  2. Li todos c/muita atenção,mas,o meu caso, depois de ser operada, e tudo estar no bom caminho dois dias depois, acontece, que me fui de um momento p/o outro,ficando já sem forças não levantando nem braços nem pernas, deixei, de falar nem, só apenas, ouvia tudo,veio o ventilador mas que horas, de confusão, e tudo p/mim já estando, numa viagem já em coma, houvi a enfermeira, dizer não aguento, vou lá p/fora o médico respondeu, tem calma está p/horas, sei é que está escrito na minha alta, p/todas as tentativas, uma foi a que me salvou, já lá vão dez anos, hoje de certeza,c/está a saúde já cá não estava os hospitais, não teriam aplicado, tal medicação de custo tão elevado,!!!!!!!!!OK já estava do outro lado isso foi uma realidade!!!!!!!!!!!!!!!

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  3. O cuidado paliativo cuida das pessoas no momento mais especial da vida .

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  4. E um trabalho divino ,especial ,admiro minha filha,fisioterapeuta. Com especilizaçao respiratoria,e trabalha no cti do Joao 23 em BH.e um trabalho lindo,alguns pacientes a chamam de anjo.e muito sofrido as vezes ela chega em casa e chora por ver pacientes em tantos sofrimentos mas tbm em cura indo pra casa.

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    • Parabéns pela filha, Sônia! Eu particularmente sou fã do trabalho das fisioterapeutas que trabalham em nossa equipe. Elas ultrapassam a responsabilidade profissional delas e conseguem resultados não somente físico, mas também emocionais. Um trabalho maravilhoso mesmo! Um abraço!

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  5. Dra Ana me emocionei com seu Blog, que Deus te abençoe.
    Dezembro de 2015 exatamente dia 20/12/2015 no Hospital das Clinicas de São Paulo, Levei minha mãezinha ao pronto socorro, pq estava mto amarelinha, foi atendida de imediato, fez varios exames, sendo que minha filha é médica e pediu varios exames e adiantou, faltava ultrasom. Dr que a minha mãezinha estava com tumor no pancreas, me assustei de imediato, porque eu levavacada dois meses no medico para acompanhar-la. E nunca deu nada. E fez endoscopia para colocar protese no canal da visucula com pancreas. e começou , ficou internada 4 dias, com 90 anos nunca fez cirurgia, nunca ficou internada, e para ela foi um choque, teve altana vespera do Natal, e eles agendaram com cuidados paliativos, eu nem imaginava como seria, ela tem quatro filhos, mas a unica que estavadireto com ela e morava com ela era eu, filha medica e sobrinha gerontologa e meu esposo. vomeçamos a ir cada 15dias em consulta no HC eles ofereceram internaçao no Sao Camilo eu inha maezinha nāo concordamos, fizermos de td para minha maezinha me dediquei mais ainda a ela, foi se debilitando rapidamente, nunca imaginei que fosse tāo rapido, questāo de 4 meses internei ela no HC que abriram um espaço de cuidados paliativos, ela passou mal e a Dra sempre me telefonava parasaber como estava minha maezinha, minha sobrinha ia começar um trabalho novo dia 2/5, dia 29/4 internei ela e dia 30/4 ela se foi dormindo, ah ela nāo reclamava de nada, eu ainda sofro com a falta dela e de lembrar fico a pensar sera q fiz td certo, pq aconteceu? Uma pessoa que cuidava da alimentaçao , nāo abusava, ah e o irmao dela depois de 5 meses da partida da minha maezinha ele se foi em menos tempo, da mesma coisa. Fiquei preocupada, e triste, eu ja fiz este ano duas biopsia, maio na mama nāo deu nada, e outra semana passada na pele no rosto tirei e era cancer de pele, e fico a pensar como é isso, sera que terei a mesma tragetoria?
    Adorei seu blog
    Grata
    Tenho vontade de ser voluntarias neste setor sera que posso? Cuidei de minha mae em casa e mto bem.

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    • Sinto muito pela sua mãe, Marta, a saudade sempre estará dentro de você. O câncer nem sempre é “culpa”da pessoa, e mesmo alguém que se cuidou a vida toda pode ter uma doença como essa. Cuidar da alimentação, manter exames em dia, não fumar, não beber, etc. são atitudes que reduzem muito as chances de adoecermos, mas não é possível eliminar a possibilidade de doenças por completo. Se fosse assim, muitos de nós não morreriam nunca, o que seria terrível, não? Fique em paz. Quanto ao voluntariado, sugiro que você entre em contato com a equipe de voluntárias do hospital no qual você gostaria de trabalhar para se informar sobre como funciona. Geralmente é necessário um treinamento e um cadastro específico para atuar como voluntária. Um grande abraço!

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  6. Relatos muito bons vale a pena ler o livro “A morte é um dia que vale a pena viver.”

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