No Final do Corredor

histórias, experiências e lições de vida

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Extreme Measures

Jessica Zitter tornou-se médica porque queria ser uma heroína. Escolheu se dedicar à Terapia Intensiva e se imaginava resgatando os pacientes de seu destino mortal. Mas sua vivência na UTI, lidando com pacientes tão frágeis e doentes que obviamente não poderiam ter sua vida de volta, fez com que ela repensasse seu papel nas vidas deles. Jessica passou a priorizar os valores e preferências dos pacientes num ambiente onde costumam predominar o uso extremo (e às vezes abusivo) da tecnologia e expectativas pouco realistas ou confusas a respeito dos prognósticos. Ela aprendeu a construir pontes entre os pacientes, suas famílias e as equipes de saúde, estimulando a estruturação de planos de cuidado que fossem mais compatíveis e coerentes com as necessidades e crenças de cada um. Descobriu, assim, um caminho humano e delicado para lidarmos com o sofrimento, a morte e, principalmente, com a vida em seus extremos.

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