No Final do Corredor

histórias, experiências e lições de vida

26 de junho de 2015
Ana Lucia Coradazzi

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The Top Five Regrets of the Dying

'It gives people permission to change direction' …Bronnie Ware

O livro “The Top Five Regrets of Dying” (Os Cinco Arrependimentos de Quem Está Morrendo”), da enfermeira Bronnie Ware, teve origem no blog que ela criou, onde contava as conversas que ela mantinha com seus pacientes terminais ao longo dos anos. O blog fez tanto sucesso que virou livro, e ela concluiu que não há grandes diferenças entre as coisas de que as pessoas mais se arrependem quando tomam consciência de que suas vidas estão chegando ao fim.

Bronnie conta que os arrependimentos mais frequentes que ouviu foram cinco:

1. Queria ter aproveitado a vida do meu jeito e não da forma que os outros queriam

O arrependimento mais comum de todos. Segundo Bronnie, quando as pessoas percebem que sua vida chegou ao fim, fica mais fácil ver quantos sonhos elas deixaram para trás. “A saúde traz uma liberdade que poucos percebem que possuem, até que a perdem”.

2. Queria não ter trabalhado tanto

Bronnie conta que esse desejo era comum a todos os homens que ela atendeu. Eles falam sobre sentir falta de ver as crianças crescendo ou da companhia de sua esposa. Isso não quer dizer que as mulheres não apresentem a mesma queixa – mas como a maior parte das pacientes da enfermeira são de uma geração mais antiga, nem todas precisavam trabalhar para sustentar a família.

3. Queria ter falado mais sobre meus sentimentos

Para viver em paz com outras pessoas, muita gente acaba suprimindo seus próprios sentimentos. De acordo com a enfermeira, alguns de seus pacientes até desenvolveram doenças por carregar esse rancor e esse ressentimento e nunca falar sobre o assunto.

4. Não queria ter perdido contato com meus amigos

“Todos sentem falta dos amigos quando estão morrendo”, afirma Bronnie. Segundo ela, muitas pessoas não percebem que sentem saudades dos amigos até as semanas que precedem sua morte.

5. Queria ter me permitido ser feliz

De acordo com Bronnie, muitas pessoas só percebem no fim que a felicidade é, na verdade, uma questão de escolha. “O medo de mudar fez com que eles fingissem para os outros e para eles mesmos que eles estavam satisfeitos quando, no fundo, tudo o que eles queriam era rir e ter mais momentos alegres”, conclui.

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