A prática de Cuidados Paliativos por oncologistas tem sido motivo de grandes discussões. Se por um lado oncologistas tendem a negligenciar a importância desse tipo de estratégia, por outro eles raramente têm formação adequada para cumprir essa tarefa, mesmo quando compreendem seu valor. E ainda há a constante crítica, por parte de quem realmente faz dos Cuidados Paliativos sua área de atuação em período integral, de que oncologistas não sabem aplicar esse tipo de cuidado. Onde está a verdade nisso tudo?
O texto publicado hoje no site www.slowmedicine.com.br faz uma análise interessante sobre como não precisamos ser tão radicais nessa questão. Há espaço para todo tipo de atuação. O que não é possível é fingirmos que os Cuidados Paliativos não fazem parte do dia-a-dia do oncologista. Isso sim, seria um imenso retrocesso.